terça-feira, 31 de julho de 2012

Exame de Budismo- Simulado

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Termos Budistas


Bodhisattvas da Terra: Aqueles que recitam e propagam o Nam-myoho-rengue-kyo. ‘bodhisattva’ significa aquele que devota sua vida a ajudar outras pessoas.
Buda: Literalmente, ‘O Iluminado’, significa aquele que percebe a verdadeira natureza da vida e que conduz outras pessoas para o mesmo caminho. O estado de Buda é uma condição inerente em todos os seres humanos e é caracterizada pelas virtudes de sabedoria, coragem, compaixão e força-vital.
Butsudan: o oratório budista onde o Gohonzon é consagrado.
Carma: O acúmulo de causas que um indivíduo produz através do ato de pensar, falar e agir - e que transpõe o limiar de uma existência, gerando efeitos que influenciam o seu futuro.
Daimoku: Literalmente ‘Título’. Refere-se a recitação contínua do Nam-myoho-rengue-kyo
Gohonzon: A incorporação da Lei do Nam-myoho-rengue-kyo em forma de mandala. Honzon significa ‘objeto de extremo respeito’; go significa ‘digno de respeito’. Geralmente o Gohonzon toma a forma de um pergaminho de papel com inscrições feitas com tinta de sumi preta, em chinês e sânscrito. Juntos, estes caracteres representam a condição de vida mais elevada: o estado de buda. No centro do Gohonzon está inscrito os caracteres: ‘Nam-myoho-rengue-kyo, Nitiren’.
Nitiren Daishonin ensinou que aquele que abraça a fé e recita o Nam-myoho-rengue-kyo ao Gohonzon, ao mesmo tempo que ensina outros a fazerem o mesmo, irá definitivamente atingir o mesmo estado de Buda que ele alcançou. Todos os pergaminhos transcritos tem com base o Dai-Gohonzon, na qual Nitiren Daishonin inscreveu em 12 de outubro de 1279 e na qual está consagrado aos pés do Monte Fuji, no Japão.
Gongyo: Literalmente, ‘Prática Assídua’. De acordo com os ensinos de Nitiren Daishonin, o gongyo significa recitar o Segundo capítulo (Hoben) e o Décimo-Sexto capítulo (Juryo) do Sutra de Lótus e recitar o Nam-myoho-rengue-kyo diante do Gohonzon. A cerimônia do gongyo é realizada todas as manhãs e noites e a uma prática fundamental do budismo de Nitiren Daishonin.
Gosho: A compilação de todas as cartas do Buda Nitiren Daishonin escrita para os seus discípulos da época.
Itinen Sanzen: Literalmente ‘Um único momento possui os três mil mundos’. Um sistema filosófico exposto pelo Buda Tientai, na China, explanando a relação entre a realidade última e a vida diária.
Kossen-rufu: Literalmente, ‘O budismo amplamente propagado e divulgado’. Assegurar a felicidade e uma paz duradoura para toda a humanidade, através da propagação dos ensinos do budismo de Nitiren Daishonin.
Nam-myoho-rengue-kyo – É a Lei ou a verdade fundamental da vida que permeia todos os fenômenos do Universo. Namu ou Nam deriva do sânscrito namas e significa ‘devotar’. É o ato de dedicar a própria vida ou relacionar-se com a verdade eterna da vida (myoho-rengue-kyo).
Também significa acumular a ilimitada energia com a recitação do Nam-myoho-rengue-kyo e tomar atitudes positivas aliviando os sofrimentos dos outros. Myoho, literalmente significa ‘Lei Mística’. É o poder da revitalização, a manifestação do mais elevado estado de vida – o estado de Buda – inerente ao ser humano. Rengue é a lei da causa e efeito. É simbolizada pela flor de lótus (rengue, em japonês), por produzir a semente (causa) e a flor (efeito) simultaneamente.
Segundo essa lei, causas passadas formam o efeito da condição presente. Ao mesmo tempo, o momento presente é a causa do futuro. Ou seja, a vida é a continuação dos momentos combinados pela corrente de causa e efeito. Pelo fato de a flor de lótus crescer e florescer num lago pantanoso, simboliza o estdo de Buda emergindo do interior da vida de um mortal comum. Kyo indica os sutras e ensinamentos do Buda.
Num sentido mais amplo, inclui as atividades de toda a existência da vida e de todos os fenômenos do Universo. O caractere Kyo significa também a transformação do destino, simbolizando a continuidade da vida através do presente, passado e futuro.
Nitiren Daishonin – Nasceu em 16 de fevereiro de 1222 como filho de pescadores, na província de Awa (atual Chiba), no Japão. Em 1233 entrou para o sacerdócio no templo Seitioji, ordenando-se me 1237. Por vários anos ele percorre os principais templos da época para aprofundar seus conhecimentos sobre o budismo até chegar à conclusão de que o Sutra de Lótus era o supremo ensino de Sakyamuni. Em 28 de abril de 1253, ele recitou pela primeira vez o Nam-myoho-rengue-kyo, estabelecendo seu ensino e adotando o nome de Nitiren. Niti, significa ‘Sol’ e ren, ‘Lótus’. Daishonin é um título honorífico de reverência. Dai significa ‘grande’e shonin é outro termo para ‘Buda’. No decorrer de sua vida, ele enfrentou severas perseguições do governo, que era influenciado pelas seitas dominantes da época.
Observando a maturidade de seus discípulos, que apesar de serem coagidos, mantiveram a fé, Daishonin compreendeu que a época para realizar o seu propósito neste mundo havia chegado e, em 12 de outubro de 1279, inscreveu o Dai-Gohonzon, o supremo objeto de adoração. Nitiren Daishonin faleceu em 13 de outubro de 1282, aos 60 anos, após transferir os seus ensinos a seu discípulo imediato, Nikko Shonin.
Revolução Humana: Uma mudança profunda e positiva na vida do indivíduo que consequentemente gera efeitos no seu ambiente social.
Sakyamuni: Também conhecido como Siddharta Gautama, é o primeiro buda do qual se tem registro na história. Nasceu na Índia, num pequeno reino chamado Sakya como filho do rei Shuddodana e da rainha Maya, provavelmente entre os séculos IV e V A.C. Dotado de extrema inteligência e sensibilidade, o jovem Siddharta começou a questionar sobre as causas dos quatro sofrimentos fundamentais do ser humano: nascimento, velhice, doença e morte. Isso o levou a abdicar à vida secular para buscar as respostas para as dúvidas que o afligiam.
Sua busca durou anos até que, após uma profunda meditação, atingiu o seu intento e percebeu que o Universo e os seres humanos passam a cada instante pelo ciclo de nascimento, velhice, doença e morte, para depois renascerem. E que nem mesmo a natureza escapa a isso. Ele alcançou o domínio sobre a natureza mística da vida, tornando-se convicto de que poderia desenvolver sua condição de vida ilimitadamente. Após a iluminação para a verdade da vida, passou a ser chamado de Sakyamuni, o Sábio dos Sakya. Sakya de Sakyamuni é o nome herdado de seu clã e muni designa ‘aquele que despertou’.
Sakyamuni expôs seus ensinos por meio de parábolas, as quais foram compiladas e incluídas em tratados, conhecidos como sutras, um deles foi denominado posteriormente de Sutra de Lótus. Como a época não era propícia e as pessoas não estavam preparadas para compreender o profundo significado para o qual ele havia despertado, Sakyamuni não o elucidou. Isso somente ocorreu com o advento do Buda Original Nitiren Daishonin.
Soka Gakkai: Literalmente, ‘Sociedade de Criação de Valores’, o nome da organização leiga que propaga os ensinos de Nitiren Daishonin. A Soka Gakkai Internacional (SGI) é uma associação mundial com membros residentes em 148 países e territórios. O objetivo primordial da SGI é a promoção dos ideais budistas através de atividades voltadas em prol da paz, cultura e educação.
Sutra de Lótus: O ensino mais elevado do Buda Sakyamuni, na qual ele afirma ter alcançado a iluminação em um remoto passado e de que seus ensinos anteriores devem ser descartados pois eram meramente preparatórios.

FILOSOFIA DO BUDISMO



ORIGEM:A essência da filosofia da SGI baseia-se no conceito de "revolução humana", em que, por meio da reforma interior, o indivíduo torna-se capaz de desenvolver a sabedoria para compreender a relação que possui com o meio em que vive. A partir desta compreensão, ele gera condições para a transformação de seu destino, além de contribuir para a criação de um mundo mais pacífico. Este enfoque filosófico origina-se nos históricos ensinos do Buda Sakyamuni, o fundador do budismo. Buda SakyamuniSakyamuni viveu na Índia há aproximadamente dois mil e quinhentos anos. Em sua juventude, conhecido como Siddhartha Gautama, dedicou-se a encontrar uma solução para o sofrimento fundamental da existência humana. Durante cinqüenta anos, ensinou aos seus discípulos como atingir o "estado de Buda", uma condição de vida caracterizada por uma total liberdade interior, sabedoria ilimitada, compaixão e benevolência infinitas. Este ensino está contido no Sutra de Lótus. Sakyamuni afirma que a vida cotidiana nos oferece a oportunidade para realizarmos uma reforma interior e assim manifestar esse imenso potencial inerente a ela. Revela também que todo indivíduo, sem nenhuma distinção de classe social, econômica ou nível educacional, pode manifestar o "estado de Buda". Fragmento do Sutra de Lótus:Expansão do budismo. Com o passar dos anos, esses ensinos foram propagados por toda a Índia e pelo continente asiático, chegando ao Japão no século VI. Neste país durante alguns anos os ensinos eram inacessíveis às pessoas comuns devido ao regime da época. Com o declínio da aristocracia, novas formas mais populares de budismo começaram a surgir. Uma delas foi o budismo fundado por Nitiren Daishonin, que viveu no Japão de 1222 a 1282. Este budismo reconhece e enfatiza a supremacia do Sutra de Lótus sobre os outros ensinos budistas.Buda Nitiren Daishonin:Filho de pescador, Nitiren Daishonin ingressou no sacerdócio. Depois de um período de intensos estudos, chegou à conclusão de que todas as pessoas podem manifestar seu máximo potencial por meio de seus próprios esforços. De acordo com seus ensinos, todo o Universo é regido por um único princípio ou lei. Ao entender essa lei, o indivíduo pode descobrir esse potencial oculto em sua própria vida e obter uma harmonia criativa com o meio ambiente.

domingo, 29 de julho de 2012

Vírus Mentais



As pessoas andam muito preocupadas com os vírus em seus programas de computador, mas se esquecem que há certos tipos de pensamentos automáticos que provocam verdadeiras panes em suas próprias mentes. Passe agora um ANTIVÍRUS em sua mente! Se detectar algum desses vírus, delete-o imediatamente:
Vírus 1: Pensamento sempre/nunca: Esse vírus ocorre quando você pensa que alguma coisa que aconteceu vai SEMPRE se repetir, ou que você NUNCA vai conseguir o que quer. Variantes do vírus: Ele SEMPRE me diminui, NINGUÉM vai telefonar pra mim, Eu NUNCA vou conseguir um aumento, TODO MUNDO se aproveita de mim, meus filhos NUNCA me ouvem. Quando você perceber este vírus, delete-o usando os programas da sua consciência.
Vírus 2: Vírus do negativismo: Ocorre quando seus pensamentos refletem apenas o lado ruim de uma situação e ignoram qualquer parte boa. Delete-o com o programa otimismo.

Vírus 3: Vírus de prever o futuro: Esse terrível vírus ocorre quando você prevê o pior resultado possível de uma situação. Ele provoca um colapso em suas iniciativas, fazendo-o desistir antes de tentar. O antivírus para este é cair na real. Afinal, se você pudesse prever o futuro, seria um bilionário da loteria agora.
Vírus 4: Vírus de leitura das mentes: Este vírus está agindo sempre que você acha que sabe o que as pessoas estão pensando, mesmo que elas não lhe tenham dito nada. O antivírus é lembrar que já é difícil "ler" a própria mente, quanto mais a dos outros.
Vírus 5: Vírus pensar com sensações passadas: Estes vírus em geral te infectaram em alguma situação desagradável no passado. Agora, situações semelhantes vão provocar pensamentos negativos: " Eu tenho a sensação que isso não vai dar certo "... Simplesmente DELETE O BICHO!



Vírus 6: Vírus da culpa: Substitua palavras como: eu deveria, eu preciso, eu poderia, eu tenho que... por: Eu quero, eu vou, eu posso fazer assim... Não fique no passado. Use o "antivírus momento presente".
Vírus 7: Vírus da rotulação: Sempre que esse vírus coloca um rótulo em você mesmo ou em outra pessoa, ele detém a sua capacidade de ter uma visão clara da situação: Variantes - Tonto, frígida, arrogante, irresponsável e mais de um milhão de rótulos auto-instaláveis.
O rótulo generaliza, transformando a realidade das pessoas em imagens virtuais de sua imaginação infectada. O melhor antivírus pra ele é o "expansão da consciência.exe ".
Vírus 8: Vírus da personalização: Esse faz você levar tudo pro lado pessoal. Exemplo: Quando alguém passa por você de cara amarrada e não te cumprimenta, o vírus faz CRER que a pessoa certamente está com raiva de você. A "expansão da consciência.exe" também deleta muito bem este tipo de vírus.
Vírus 9: Vírus culpar os outros: É o pior de todos os vírus do pensamento! Ao culpar automaticamente os outros pelos problemas da sua vida, este vírus o torna impotente para responsabilizar-se pelo próprio destino. Incapaz de mudar qualquer coisa. Use o "antivírus da auto-estima" e pare de projetar nos outros as suas próprias culpas.

MANTENHA OS SEUS ANTIVÍRUS DE PENSAMENTO SEMPRE ATIVADOS, POIS NUNCA SE SABE QUANDO ESSAS PRAGAS VOLTAM A ATACAR!

Texto retirado do site Buda na Web autor to texto desconhecido.

segunda-feira, 23 de julho de 2012


O Gongyo e a sua tradução



"Myoho-renge-kyo — Sutra de Lótus
Ho-ben-pon-dai-ni — Capítulo Hoben (Meios)
Niji sesson — Nesse momento
Ju sanmai — o Buda levantou-se
Anjo ni ki — serenamente de sua meditação
Go shari-hotsu — e dirigiu-se a Sharihotsu, dizendo:
Sho-bu-ti-e — "A sabedoria dos budas.
Jinjin muryo — é infinitamente profunda e imensurável.
Go ti-e mon — O portal dessa sabedoria é difícil de compreender
Nangue nannyu — e de transpor.
Issai shomon — Nenhum dos homens de erudição
Hyaku-shi-butsu — ou de absorção
Sho-fu-no-ti — é capaz de compreendê-la."
Sho-i-sha-ga — Qual é a razão disso?
Butsu-zo-shingon —Um buda é aquele que serviu a centenas
Hyaku-sen-man-noku — a milhares, a dezenas de milhares,
Mushu-sho-butsu — a incontáveis budas
Jin-gyo-sho-butsu — e executou um número incalculável de práticas religiosas.
Muryo-doho — Ele empenha-se corajosa e ininterruptamente
Yumyo-shojin — e seu nome é universalmente conhecido.
Myosho-fu-mon — Um Buda é aquele que compreendeu a Lei insondável
Joju-jinjin — e nunca antes revelada,
Mi-zo-u ho — pregando-a de acordo
Zui-gui-sho-setsu — com a capacidade das pessoas,
Ishu-nangue — ainda que seja difícil compreender a sua intenção.
Shari-hotsu — Sharihotsu
Go-jo-ju-butsu-i-rai — desde que atingi a iluminação
Shu-juin nen — tenho exposto meus ensinos
Shu-ju-hi-yu — utilizando várias histórias sobre relações causais,
Ko-en-gon-kyo — parábolas e inúmeros meios
Mu shu-ho-ben — para conduzir as pessoas
In-do-shu-jo — e fazer com que renunciem
Ryo-ri-sho-jaku — aos seus apegos a desejos mundanos.
Sho-isha-ga — Qual a razão disso?
Nyo-rai-ho-ben —A razão está no fato de o Buda
Ti-ken-ha-ra-mitsu — ser plenamente dotado dos meios
Kai-i-gu-soku — e do paramita da sabedoria.
Shari-hotsu — Sharihotsu,
Nyo-rai-ti-ken — a sabedoria do Buda
Ko-dai-jin-non — é ampla e profunda.
Mu-ryo-mu-gue — Ele é dotado de imensurável benevolência,
Riki-mu-sho-i— ilimitada eloqüência,
Zen-jo - poder,
Ge-da - coragem,
San-mai — concentração,
Jin-myu-mu-sai — liberdade e samadhis (meditação),
Jo-ju-i-sai - aprofundou-se no reino do insondável
Mi-zo-u-ho — e despertou para a Lei nunca antes revelada.
Shari-hotsu — Sharihotsu,
Nyo-rai-no — o Buda é aquele
Shu-ju-fun-betsu — e que sabe como discernir
Gyo-se-sho-ho — e expor os ensinos habilmente.
Gon-jin-nyu-nan — Suas palavras são ternas e gentis
E-ka-shu-shin — e podem alegrar o coração das pessoas.
Shari-hotsu — Sharihotsu,
Shu-yo-gon-shi — em síntese, o Buda compreendeu
Mu-ryo-mu-hen — perfeitamente a Lei ilimitada,
Mi-zo-u-ho — infinita
Bu-shitsu-jo-ju — e nunca antes revelada.
Shi shari-hotsu — Chega, Sharihotsu!
Fu-shu-bu-setsu — Não vou mais continuar pregando
Sho-i-sha-ga — Por quê?
Bu-sho-jo-ju — Porque a Lei que o Buda revelou
Dai-iti-ke-u — é a mais rara
Nan-gue-shi-ho — e a mais difícil de compreender.
Yui-butsu-yo-butsu — A essência real de todos os fenômenos
Nai-no-ku-jin — somente pode ser compreendida e partilhada entre os budas.
Sho-ho-ji-so — Essa realidade
Sho-isho-ho — consiste de:
Nyo-ze-so — aparência,
Nyo-ze-sho — natureza,
Nyo-ze-tai — entidade,
Nyo-ze-riki — poder,
Nyo-ze-sa — influência,
Nyo-ze-in — causa interna,
Nyo-ze-en — relação
Nyo-ze-ka — efeito latente,
Nyo-ze-ho — efeito manifesto
Nyo-ze-hon-ma-ku-kyo-to — e consistência do início ao fim.


Myo-ho-renge-kyo — Sutra de Lótus 

Nyo-rai-ju-ryo-hon, dai-ju-roku — Jigague, trecho do capítulo Juryo - revelação da vida eterna do buda
Ji-ga-toku-bu-rai — Desde que atingi o estado de Buda,
Sho-kyo-sho-ko-shu — infindáveis Kalpas

Mu-ryo-hyaku-sen-man — transcorreram.
Oku-sai-a-so-gui — Constantemente
Jo-se-po-kyo-ke — venho pregando, ensinando e propagando
Mu-shu-oku-shu-jo — a Lei a milhares de seres vivos,

Ryo-nyu-o-butsu-do — fazendo com que entrem no Caminho do Buda,

Ni-rai-mu-ryo-ko — e tudo isso durante intermináveis kalpas
I-do-shu-jo-ko — Como um meio hábil,
Ho-ben-guen-ne-han — aparento entrar no nirvana para salvar todas as pessoas.
Ni-jitsu-fu-metsu-do — Mas, na realidade, não entro em extinção.
Jo-ju-shi-se-po — Sempre estou aqui ensinando a Lei.
Ga-jo-ju-o-shi — Sempre estou aqui.

I-sho-jin-zu-riki — Porém, devido ao meu poder místico
Ryo-ten-do-shu-jo — as pessoas de mente distorcida não conseguem me ver
Sui-gon-ni-fu-ken — mesmo quando estou bem perto delas.
Shu-ken-ga-metsu-do — Quando essa multidão de seres vê que entrei no nirvana,
Ko-ku-yo-sha-ri — consagra muitas oferendas às minhas relíquias.
Guen-kai-e-ren-bo — Todos abrigam o desejo único e ardente de contemplar-me.
Ni-sho-katsu-go-shin — Quando esses seres realmente se tornam fiéis,
Shu-jo-ki-shin-buku — honestos, justos e de propósitos pacíficos,
Shiti-jiki-i-nyu-nan — quando ver o Buda é o seu único pensamento,
I-shin-yo-ken-butsu — não hesitando mesmo que isso custe a própria vida,
Fu-ji-shaku-shin-myo — então, eu apareço 

Ji-ga-gyu-shu-so — junto à assembléia de discípulos
Ku-shutsu-ryo-ju-sen — sobre o Sagrado Pico da Águia.
Ga-ji-go-shu-jo — Nesse momento, digo à multidão de seres:

Jo-zai-shi-fu-metsu — eu sempre estou aqui, jamais entro em extinção..

I-ho-ben-ri-ko — No entanto, como um meio hábil,
Guen-u-metsu-fu-metsu — algumas vezes aparento entrar no nirvana.

Yo-koku-u-shu-jo — E outras vezes, não.

Ku-gyo-shin-gyo-sha — Quando em outras terras há seres
Ga-bu-o-hi tyu — que desejam respeitosa e sinceramente crer
I-setsu-mu-jo-ho — então eu também, junto a eles, pregarei esta Lei insuperável.
Nyo-to-fu-mon-shi — Porém, não compreendendo minhas palavras,
Tan-ni-ga-metsu-do — todos aqui insistem em pensar que eu morri.
Ga-ken-sho-shu-jo — Quando vejo os seres afogados
Motsu-zai-o-ku-kai — em um mar de sofrimentos
Ko-fu-I-guen-shin — eu não me exponho,
Ryo-go-sho-katsu-go — para dessa forma fazer com que anseiem contemplar-me.
In-go-shin-ren-bo — Então, quando seu coração se enche de ansiedade,
Nai-shitsu-i-se-po — finalmente apareço e ensino a Lei para eles.
Jin-zu-riki-nyo-ze — Assim são meus poderes místicos.
O-a-so-gi-ko — Por infinitas kalpas,
Jo-zai-ryo-ju-sen — sempre estive no Pico da Águia e em muitos outros lugares.
Gyu-yo-sho-ju-sho — Enquanto os seres presenciam
Shu-jo-ken-ko-jin — o final de um kalpa

Dai-ka-sho-sho-ji — e tudo é consumido em chamas
Ga-shi-do-an-non — esta minha terra
Ten-nin-jo-ju-man — permanece segura e tranqüila
On-rin-sho-do-kaku — sempre cheia de seres humanos e seres celestiais.
Shu-ju-ho-sho-gon — Vários tipos de gemas adornam
Ho-ju-ta-ke-ka — seus corredores e pavilhões, jardins e bosques
Shu-ju-sho-yu-raku — Árvores preciosas dão flores e frutos em profusão,
Sho-ten-gyaku-ten-ku — sob as quais os seres vivem felizes e tranqüilos.
Jo- sa-shu-gui-gaku — As divindades fazem repicar os tambores celestiais interpretando,-
U-man-da-ra-ke — sem cessar, a música mais diversa. Uma chuva de flores de mandara cai
San-butsu-gyu-dai-shu — espalhando suas pétalas sobre o Buda e a grande assembléia.
Ga-jo-do-fu-ki — Minha terra pura é indestrutível,
Ni-shu-ken-sho-jin — porém, a multidão a vê

U-fu-sho-ku-no — consumir-se em chamas,
Nyo-ze-shitsu-ju-man — mergulhada em sofrimentos, angústia e temor.
Ze-sho-zai-shu-jo — Esses seres, devido a suas várias ofensas e causas
I-aku-go-in-nen — provenientes de suas más ações,

Ka-a-so-gi-ko — passam infinitas kalpas

Fu-mon-san-bo-myo — sem escutar o nome dos três tesouros.
Sho-u -hu-ku-doku — Mas os que praticam os caminhos meritórios,
Nyu-wa-shiti-jiki-sha — que são nobres e pacíficos, corretos e sinceros,
So-kai-ken-ga-shin — todos me vêem aqui em pessoa,

Zai-shi-ni-se-po — ensinando a Lei.
Waku-ji-i-shi-shu — Às vezes para essa multidão exponho
Setsu-butsu-ju-mu-ryo — que a duração da vida do Buda é imensurável;
Ku-nai-ken-bu-sha — e para aqueles que o vêem somente após um longo tempo
I-setsu-butsu-nan-ti — exponho o quanto é difícil encontrar-se com ele.
Ga-ti-riki-nyo-ze — O poder de minha sabedoria é tamanho
E-ko-sho-mu-ryo — que seus raios iluminam o infinito.

Ju-myo-mu-shu-ko — Minha vida, extensa como incontáveis kalpas,
Ku-shu-go-sho-toku — resulta de uma prática muito longa.

Nyo-to-u-ti-sha — Homens de sabedoria,

Mo-to-shi-sho-gui — não abriguem nenhuma dúvida sobre isso!
To-dan-ryo-yo-jin — Livrem-se das dúvidas definitivamente,
Butsu-go-ji-pu-ko — pois as palavras do Buda são sempre verdadeiras, nunca falsas.
Nyo-i-zen-ho-ben — O Buda é como um excelente médico
I-ji-o-shi-ko — que se vale de meios hábeis
Jitsu-zai-ni-gon-shi — para curar seus filhos iludidos.

Mu-no-se-ko-mo — Embora na realidade esteja vivo, anuncia que entrou no nirvana.

Ga-yaku-i-se-bu — Porém, ninguém pode acusá-lo de mentiroso.
Ku-sho-ku-guen-sha — Eu sou o pai deste mundo e salvo aqueles que sofrem e os que se encontram aflitos.
I-bon-bu-ten-do — Devido à ilusão das pessoas,
Jitsu-zai-ni-gon-metsu — apesar de eu estar vivo, anuncio que entrei no nirvana.
I-jo-ken-ga-ko — Pois se me vissem constantemente,
Ni-sho-kyo-shi-shin — a arrogância e o egoísmo tomariam conta de seu coração.
Ho-itsu-jaku-go-yaku — Ignorando as restrições, entregariam–se aos cinco desejos,
Da-o-aku-do-tyu — e cairiam nos maus caminhos da existência.
Ga-jo-ti-shu-jo — Estou sempre ciente de quem são as pessoas
Gyo-do-fu-gyo-do — que praticam o Caminho e as que não o praticam,
Zui-o-sho-ka-do — e, em resposta às suas necessidades de salvação

I-se-shu-ju-ho — ensino-lhes várias doutrinas.
Mai-ji sa-ze-nen — Medito constantemente:

I-ga-ryo-shu-jo — Como posso conduzir as pessoas
Toku-nyu-mu-jo-do — ao caminho supremo
Soku-jo-ju-bu-shin — e fazer com que adquiram rapidamente o corpo de um buda?"
Fonte - Preleção dos capítulos Hoben e Juryo, Daisaku Ikeda
Matéria retirada do Buda na Web

A Visão Budista Sobre a Morte





"O temor que as pessoas sentem em relação à morte deve-se em grande parte ao que a mídia e a própria cultura ocidental nos transmitem desde pequenos. A idéia de morte que nos é passada geralmente está vinculada à escuridão, à tristeza e a ambientes fantasmagóricos e acabamos por associá-la sempre a imagens negativas, ruins e ao fim de tudo. O Budismo de Nitiren Daishonin é maravilhoso, pois enfoca a morte como um dos aspectos da vida. Não há por que temê-la. O Presidente Ikeda, por exemplo, faz um paralelo entre a morte e o sono. Assim como nosso descanso noturno é necessário para acordamos bem dispostos na manhã seguinte, a morte representa um estado latente durante o qual as energias são recarregadas para o renascimento ou uma nova vida. Segundo o budismo, a vida é eterna. Ela não acaba com a morte. 
  Nas escrituras de Nitiren Daishonin consta uma passagem que fala que, no momento da morte, mil budas surgirão diante de nós e estenderão suas mãos para conduzir-nos, e o presidente Ikeda diz que esses budas, na realidade, correspondem às pessoas que estão orando nesse momento crucial da nossa vida. É nesse momento que perceberemos quantas pessoas ajudamos a salvar ou a encontrar o caminho da felicidade. Segundo o budismo, a condição de vida dos familiares e das pessoas próximas que estão vivas é exatamente o estado em que o falecido se encontra. Se a família está angustiada, a condição do falecido se encontra da mesma maneira. A visão budista da eternidade da vida e do carma é muito mais racional e aceitável do que a idéia de que existe um ser superior controlando o destino de cada um na face da Terra e que todos os acontecimentos são de vontade divina. O que somos e a vida que temos hoje são efeitos de causas cometidas nesta existência e nas anteriores. Se passamos por sofrimentos é porque temos “dívidas” a pagar. Como todos sabem, se temos dívidas, enquanto não as pagamos totalmente, os cobradores continuarão a nos enviar as contas e a nos perseguir. Após passarmos pelo estágio de vida latente, que é a morte, renascemos ou iniciamos uma nova vida a partir daquele ponto em que paramos na existência anterior. Como exemplo é como fumar um cigarro. Não é porque o reacendemos que ele voltará ao tamanho normal. Ele continuará a queimar de onde parou. Então não adianta lamentarmos dizendo que nunca fizemos mal a ninguém, que não merecemos essa vida de sofrimentos. Embora muitos relutem em aceitar, é assim que a vida é feita. A vida é resultado das ações que praticamos durante todas as existências. O que é fantástico no budismo é que podemos amenizar os efeitos e até mesmo mudar o rumo de nossa vida por meio da recitação do Nam-myoho-rengue-kyo e de nossa dedicação em prol das pessoas e do Kossen-rufu. Podemos direcionar nossa vida para um futuro de felicidade, independente do que possamos ter feito no passado. O que determina o futuro é o que faremos neste exato momento. O budismo esclarece que o carma é formado por nossos pensamentos, nossas palavras e nossas ações, desta e de outras existências. Tudo o que ocorre em nossa vida são efeitos. Por exemplo, quando deparamos com a doença, a primeira reação que temos é combatê-la, mas ao refletirmos pelo ponto de vista budista, estamos apenas combatendo o efeito, e o efeito não se combate. Pela lógica, procuramos um médico. Contudo, há casos que os médicos não conseguem resolver e que aquele que recita o Nam-myoho-rengue-kyo consegue. Porquê? Porque o Daimoku atinge diretamente a causa. Sim, exatamente. Ele age diretamente na causa. Numa orientação a respeito do Gongyo, o presidente Ikeda diz que quando a família continua uma prática consistente mesmo sofrendo a perda de um ente querido, todos os caracteres do Gongyo proferidos pelos familiares transformam-se em um só e posteriormente em um Buda que se desloca até o domínio onde a pessoa falecida se encontra e transmite a ela que foi enviado pelos familiares, e diz que isso automaticamente possibilita a sua iluminação. Para sermos felizes, precisamos nos desfazer de pensamentos negativistas e errôneos. As insatisfações, as lamentações só atrasam a nossa revolução humana. É por isso que Nitiren Daishonin afirma que o que mais importa no budismo é o coração. A sinceridade e o espírito de gratidão sem dúvida são essenciais. Temos de criar uma tendência de vida sempre positiva e otimista.  Esse é um ponto muito importante, pois o budismo explica que assim como cada um de nós possui os dez estados de vida, o Universo também os tem. Então quando falecemos, nossa vida funde-se exatamente com o estado do Universo referente à condição em que nos encontrávamos no momento da morte. Quem morre no estado de Inferno, funde-se com o estado de Inferno do Universo. Se a pessoa estava no estado de Alegria, funde-se com o estado de Alegria do Universo e assim por diante. É por isso que devemos sempre procurar mudar nossa tendência básica de vida e fazer sempre causas positivas dia a dia para mantermos um estado de vida elevado. O poder do Daimoku é imensurável, capaz de transformar até mesmo a vida de alguém que falece no estado de Inferno. O Daimoku que os familiares oram diariamente em memória dos falecidos contribui para isso. Entendemos que tudo depende da própria pessoa no tocante a como encarar a morte, mas para que possamos ter uma morte tranqüila e renascer logo, é importante que cumpramos em vida a promessa que fizemos de renascer neste mundo e conduzir as pessoas à felicidade, que é a ação do bodhisattva. Uma vida dedicada a esse propósito certamente atingirá a iluminação. É isso que o budismo ensina, que o mestre ensina e é esse o caminho que devemos seguir."
Fonte T.C. nº 411, 412, e 413 seleção do texto Doralice e Paulo Bruno, 01/07/2003


Matéria retirada do link http://www.budanaweb.com/2009/06/visao-budista-sobre-morte.html